Praça dos Três Poderes
Introdução
O presidente Juscelino Kubitschek, cumprindo sua promessa de campanha de “cinqüenta anos de progresso em cinco”, em 1956 lançou o ideal, concebido em 1789 e expresso no artigo 3 º da Constituição redigida em 1891, de construir uma nova capital para enviar ao Congresso a “Mensagem de Anápolis”. Sendo aprovado nesse mesmo ano pela Câmara e Senado, o trabalho de planejamento urbanista ficou nas mãos de Lúcio Costa e o projeto de construção do arquiteto [http://es.wikiarquitectura.com/index.php?title=Categor%C3%ADa:Niemeyer,_Oscar Oscar Niemeyer].
Localização
O centro de Brasília foi delineado com um grande corredor de jardins cercados por duas grandes avenidas que dividem a cidade em duas áreas similares, o norte e o sul. Culmina o corredor na Praça dos Três Poderes, onde se encontram o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional com suas duas cúpulas e torres gêmeas e o Palácio do Planalto onde está o presidente ou o executivo. Antes da Praça dos Três Poderes localiza-se a Esplanada dos Ministérios com seus edifícios repetitivas que criam uma aparência de ordem, em linha com o que deveria ser o governo.
Conceito
A Praça dos três poderes é uma praça cujo nome é derivado a partir do encontro dos três poderes governamentais em torno dele: o Executivo, representado pelo Palácio do Planalto, o legislador, representado pelo Congresso Nacional e Poder Judiciário, representado pelo Supremo Tribunal Federal. É uma das maiores atrações turísticas em Brasília.
Espaços
O conjunto é organizado em torno de uma praça que culmina no eixo monumental da cidade de Brasília. Quando nos aproximamos da grande avenida a primeira coisa que encontramos e que marca o ponto desde a distância do edifício do Congresso. Atrás dele, a praça, e cada lado do Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. No centro da praça, logo atrás do edifício do Congresso está o Museu da Fundação de Brasília como o único elemento adicionado ao conjunto total projetado desde o início.
Palácio do Planalto
A construção do Palácio do Planalto, cujo nome oficial é “Palácio dos Despachos”, foi iniciada em 10 de julho de 1958 e obedecido ao projeto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer em 1956.
Como a sede do governo, o termo “ou Planalto” é muitas vezes usado como uma metonímia para o ramo executivo do governo.
O principal trabalho do cargo de Presidente da República está no Palácio do Planalto.
A idéia era projetar uma imagem de simplicidade e modernidade, que consiste em uma caixa de vidro retangular entre duas lajes apoiadas por um perímetro por uma colunata. Esta definição não deixa de lembrar de alguma forma o templo grego, com sua cela central e sua colunata perimetral protegendo dita que cela onde se guardavam o tesouro da cidade, neste caso, o poder político, o tesouro da sociedade democrática moderna.
O plano de convés generosamente saliente da linha de fechamentos protegem as fachadas de luz solar direta, enquanto os elementos que formam a colunata perimetral estão em sentido perpendicular à fachada criando plantas que seccionam as visuais dando uma certa sensação de privacidade em um espaço que de outra forma é muito aberto e arejado em seu interior, bem como estando localizados em um local sem elementos próximos e, por conseguinte, pode ser visto a partir de uma distância em todos os quatro lados.
O Palácio é de quatro andares, e abrange uma área de 36.000 m². Quatro outros edifícios adjacentes também fazem parte do complexo.
Tribunal Supremo
As linhas que definem o corte são muito semelhantes ao Palácio do Planalto, com um ar de templo moderno colocado sobre uma plataforma que parece flutuar acima do solo.
Não é à toa que ambos os edifícios são semelhantes já que eles foram projetados em conjunto ao projeto da praça dos três poderes e estão colocados simetricamente em relação ao eixo, não só da praça, mas toda a cidade de Brasília.
Estes dois “templos” se enfrentam com a praça onde se situa o edifício do congresso, ao igual que ocorria com os templos romanos colocados em torno de uma praça que compartiam para realizar seus sacrifícios.
Congresso
O Congresso Nacional do Brasil é bicameral e composto pelo Senado do Brasil (Câmara alta) e pela Câmara dos Deputados do Brasil (Câmara Baixa). Desde os anos 1960, o Congresso tem a sua sede em Brasília.
Como a maioria dos edifícios governamentais da cidade, foi projetado seguindo o estilo da arquitetura moderna brasileira. A semi-esfera localizada a esquerda é a sede do Senado e a que se encontra a direita é a sede da Câmara dos Deputados. Estra elas se encontram as duas torres de escritórios.O Congresso também ocupa outros prédios vizinhos, alguns dos quais estão interligados por um túnel.
A sua localização privilegiada como ponto final do eixo monumental da cidade obrigada a ser um ícone da cidade e portanto do país. Deve, portanto, ser capaz de manter o seu caráter, mesmo à distância, já que pode ser observado a partir de vistas anormalmente distantes, algo que não acontece com a maioria dos edifícios colocados no centro das cidades.
O prédio está cheio de dualidade. Por um lado a linha horizontal que cria o edifício de sessões, e que desde da distância é confundido com o próprio chão da praça, se contrasta com a verticalidade das duas torres de escritórios que fazem a sua vez de bandeira do conjunto, fazendo que seja facilmente acessível a partir de praticamente qualquer ponto da cidade.
Por outro lado sobre a superfície horizontal que gera a cobertura do edifício de sessões se colocam superfícies opostas, uma côncava e uma convexa, e refugia-se sob eles o Senado e a Câmara dos Deputados.
Materiais
No conjunto predominam, como é habitual nas obras de Niemeyer, os tons de branco, que em esta ocasião são dadas pelo ladrilhos de mármore branco e superfícies de concreto tratadasdurante seu processo na obra para que adquiram e mantenha a cor.